Nível é descrito como uma situação de crise pelo governo do Estado.
Um Comunicado Semanal de Risco para Dengue, emitido pela Secretaria Estadual da Saúde (SES) nesta semana, coloca toda a Região Noroeste do Estado em alerta máximo contra a dengue. A situação se repete sem 24 das 30 regiões gaúchas, ou seja, Metropolitana, Litoral, Central, Norte, Vales, Fronteira Oeste, entre outras.
O sistema de alertas para dengue no Rio Grande do Sul classifica as regiões em nível 0 (branco), nível 1 (amarelo), nível 2 (laranja) e nível 3 (vermelho). Este último é descrito como uma “situação de crise”.
A emissão dos alertas se refere às regiões de saúde do Rio Grande do Sul, avaliando a situação, nas últimas quatro semanas, de casos de dengue e de infestações pelo mosquito Aedes aegypti. O cálculo é feito pela média dos registros nos municípios das áreas.
Um levantamento feito pelo jornal O Celeiro, na manhã desta sexta-feira, 26 de abril, aponta que a região registrou 14.860 casos de dengue desde o começo deste ano. Outros 1.848 são considerados suspeitos. Pelo menos 15 pessoas já perderam a vida em decorrência da doença. Contudo, os números podem ser ainda maiores, tendo em vista que o Estado demora a contabilizar os casos.
O Rio Grande do Sul vive o pior cenário de dengue já registrado em sua história. O mesmo se repete na Região Celeiro e em Santo Augusto, por exemplo, onde o painel estadual aponta 280 casos de contaminação, porém, um boletim divulgado no dia 24, registra 294 casos e outros 512 em investigação.