O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na última quarta-feira, 28 de junho, os dados coletados durante o Censo Demográfico 2022. Segundo eles, o Rio Grande do Sul tem 10.880.506 de habitantes, destes, 135.755 são residentes da Região Celeiro. O resultado é ligeiramente maior pelas projeções adotadas em 2022, um índice de cerca de 0,6%. Contudo, revela uma redução de mais de 6% em relação ao último censo, feito em 2010, ou seja, em 12 anos, mais de 5.700 pessoas deixaram de residir na Região Celeiro.

Conforme o IBGE, o Censo apontou uma taxa de crescimento geométrico do RS é de 0,14%, em relação ao Censo anterior, de 2010, quando o Rio Grande do Sul possuía 10.693.929 de residentes. Ou seja, em 12 anos, a população que vive no Estado aumentou em 186.577 pessoas. O Estado é o quinto menor crescimento entre as unidades da federação.

Um levantamento feito, apontou um encolhimento da população residente na Região Celeiro. Conforme os dados divulgados pelo IBGE, apenas quatro municípios apresentaram crescimento em relação ao censo de 2010. Um dos maiores índices de redução está em Coronel Bicaco, com a saída de mais de 20% da sua população dentro dos últimos 12 anos. O município de Tiradentes do Sul também apresenta a mesma margem, com a saída de mais de 1.300 pessoas.

Pelo censo de 2010, Santo Augusto ocupava o título de segundo município mais populoso da Região Celeiro, perdendo apenas para Três Passos. Apesar de não ter apresentado redução no seu número de moradores, o índice não acompanhou o crescimento dos demais, e a Cidade Pérola da Região Celeiro acabou perdendo o título para Tenente Portela, que hoje apresenta quase 600 moradores a mais que Santo Augusto.

Outro dado divulgado pelo IBGE diz respeito a média de moradores por residência. No âmbito da Região Celeiro há três municípios que superam a média estadual de moradores por domicílio, Humaitá (3,98), Redentora (3,14) e São Valério do Sul (3,08). No censo de 2010, a média era de 3,31 moradores por domicílio, em 2022 esse número passou para 2,79.

Os números populacionais são considerados para determinar uma série de índices governamentais, utilizados na hora de calcular os coeficientes de distribuição de recursos, com o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), por exemplo.

A coleta do Censo começou em agosto do ano passado e deveria ter sido concluída em outubro daquele mesmo ano. Porém, devido a uma série de dificuldades, o prazo acabou prorrogado por diversas vezes. A coleta dos dados terminou no dia 28 de fevereiro de 2023.

(Fonte: Jornal O Celeiro)